Consoante os Sintomas apresentados pelo paciente são aplicados diferentes tipos de tratamento:
Sintomas Motores:
- Anticolinérgicos (úteis no tratamento do tremor);
Sintomas Não Motores:
- Acinésia ou tremores nocturnos;
· Administração de L-Dopa mais carbidopa à noite.
-“Restless leg symptom” e noctúria;
· Administração de agonistas dopaminérgicos à noite.
- Depressão;
· Administração de antidepressivos tricíclicos, SSRIs;
· Ponderar o recurso à electroconvulsoterapia.
- Sintomas psicóticos ou confusão – Quando isto ocorre deve simplificar-se a terapêutica o máximo possível. Para tal, existem normas que estabelecem qual a ordem pelo qual os fármacos devem ser removidos:
1º - Remoção dos fármacos anticolinérgicos e Amantadina;
2º - Diminuição ou remoção dos agentes Dopaminomiméticos;
3º - Diminuição da dose administrada de Selegilina;
4º - Diminuição da dose de agonistas da dopamina administrados à noite;
5º - Diminuição da dose de L-Dopa nas formulações de libertação controlada;
6º - Diminuição da dose de agonistas da dopamina administrados de dia;
7º - Diminuição da dose de L-Dopa administrados à noite;
8º - Administração de antipsicóticos atípicos ao deitar.
Neuroprotecção:
No futuro, existiram fármacos que conferirão neuroprotecção. Esta poderá reverter ou diminuir a evolução da doença de Parkinson. No entanto, actualmente é muito difícil provar estes efeitos no Homem.
Existem estudos que apontam para a possível reversão da doença, através da:
- Administração crónica de AINEs;
- Implementação de terapêuticas hormonais de substituição;
- Administração de Selegilina e desmetilselegilina;
- Administração de coenzima Q (antioxidante), Acetil-levo-carnitina,
Creatina monohidrato, Agonistas dopaminérgicos, iNOS, Agentes antiapoptóticos e factores neurotróficos.
- Dopaminomiméticos:
· Precursores da dopamina;
· Agonistas da dopamina;
· iMAOB;
· iCOMT
- Amantadina.
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