Foram os primeiros fármacos a demonstrar utilidade na terapêutica sintomática da doença de Parkinson. São drogas que se ligam a receptores colinérgicos muscarínicos (receptores muscarínicos), bloqueando assim a acção da acetilcolina endógena ou de agonistas exógenos. Os antagonistas muscarínicos apresentam largo espectro de acção, inclusive acção sobre a íris e os músculos ciliares do olho, coração e vasos sanguíneos, secreções do trato respiratório, sistema gastrointestinal, glândulas salivares, motilidade gastrointestinal, tonus da bexiga urinária, e sistema nervoso central. Estão a ser desenvolvidos antagonistas capazes de discriminar entre os vários subtipos de receptores muscarínicos, permitindo melhor controlo das acções periféricas e central, assim como do tremor e das distonias.
Como reacções adversas estão descritos:
· Confusão mental;
· Xerostomia;
· Desorientação;
Estão contra-indicados:
· Indivíduos com mais de 60 anos de idade;
· Hipertrofia prostática ou outra situação que provoquem retenção urinária.
Interações:
- Amantadina que potencia os efeitos anticolinérgicos;
- Levodopa, Fenotiazinas e Haloperidol, que reduzem os efeitos terapêuticos anticolinérgicos; Digoxina.
Por apresentar tantos efeitos secundários e interações foram deixando de ser usados.
Exemplos:
Tri-hexifenidilo (Artane®), Benzatropina (Cogentin®) e Biperideno (Akineton®)
Bibliografia:
http://medicina.med.up.pt/farmacologia/pdf/Receptores_muscarinicos.pdf
http://www.google.pt/images?hl=pt-pt&q=bioquimica%20da%20doen%C3%A7a%20de%20parkinson&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi&biw=1280&bih=558
http://medicina.med.up.pt/farmacologia/pdf/Receptores_muscarinicos.pdf
http://www.google.pt/images?hl=pt-pt&q=bioquimica%20da%20doen%C3%A7a%20de%20parkinson&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi&biw=1280&bih=558
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