Como já foi referido anteriormente, existe uma perda e atrofia dos neurónios dopaminérgicos localizados na parte compacta da substância nigra como resposta à vulnerabilidade genética, stress oxidativo, disfunção proteossomal e factores ambientais dos quais a maior parte ainda estão por descobrir (pesticidas, herbicidas, exposição e manipulação de manganésio, entre outros). Pode também ser o resultado de um acidente vascular cerebral (AVC), ser devida a lesões de encefalite vírica ou uma consequência de intoxicações com fármacos antagonistas da dopamina.
O diagnóstico desta patologia é realizado tendo em conta:
- Os sintomas que o paciente apresenta;
-Através de exames de diagnóstico (como EEG e RMN).
A natureza, a severidade e a progressão dos sintomas variam enormemente de um paciente para outro. Não existe até o momento nenhum teste de diagnóstico para esta doença. Embora os neurologistas geralmente concordem que o diagnóstico da DP requer a identificação de alguma combinação dos sinais motores cardinais (tremor de repouso, bradicinesia, rigidez roda denteada, anormalidades posturais), uma classificação clínica padrão ainda não foi obtida.
Agrupamento das manifestações clínicas para utilização diagnóstica
GRUPO A: Manifestações características da doença de Parkinson:
· Tremor em repouso;
· Bradicinesia;
· Rigidez;
· Início assimétrico.
GRUPO B: Manifestações sugestivas de um diagnóstico alternativo:
· Manifestações incomuns no curso clínico inicial;
· Instabilidade postural proeminente nos primeiros três anos de início dos sintomas;
· Fenómeno do congelamento nos primeiros três anos;
· Alucinações não relacionadas a medicações nos primeiros 3 anos;
· Presença de demência precedendo sintomas motores no primeiro ano de doença;
· Paralisia ocular supranuclear (restrição do olhar para cima ou redução da velocidade dos movimentos oculares verticais);
· Disautonomia sintomática e severa não relacionada com o uso de medicamentos;
· Documentação de uma condição conhecida como causadora de parkinsonismo e plausível conexão com os sintomas do paciente, tais como lesão cerebral focal compatível com os sintomas ou uso de neurolépticos nos últimos 6 meses.
Critérios diagnósticos de doença de Parkinson:
Critérios para diagnóstico POSSÍVEL:
· Pelo menos 2 manifestações do grupo A estarem presentes e pelo menos 1 delas ser tremor ou bradicinesia;
· Nenhuma das manifestações do grupo B estar presente, ou os sintomas estarem presentes por duração inferior a 3 anos e nenhuma das manifestações do grupo B estar presente até ao momento;
· Resposta significativa e mantida à levodopa, ou a um agonista dopaminérgico, seja documentada ou Pacientes sem adequado tratamento com levodopa ou agonista dopaminérgico.
Critérios para diagnóstico PROVÁVEL:
· Pelo menos 3 manifestações do grupo A estarem presentes;
· Nenhuma das manifestações do grupo B estar presente (observação: duração dos sintomas pelo menos por 3 anos);
· Resposta significativa e mantida à levodopa, ou a um agonista dopaminérgico, seja documentada.
Critérios para diagnóstico DEFINITIVO:
· Todos os critérios para o diagnóstico de doença POSSÍVEL e confirmação histopatológica do diagnóstico por autópsia.
Bibliografia:
http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0506/paraquato/parkinson.html
http://www.hoops.pt/saude/parkinson.htm
http://www.google.pt/images?hl=pt-pt&q=bioquimica%20da%20doen%C3%A7a%20de%20parkinson&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi&biw=1280&bih=558
Aranha, D. M. (s.d.). Doença de Parkinson
Bibliografia:
http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0506/paraquato/parkinson.html
http://www.hoops.pt/saude/parkinson.htm
http://www.google.pt/images?hl=pt-pt&q=bioquimica%20da%20doen%C3%A7a%20de%20parkinson&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi&biw=1280&bih=558
Aranha, D. M. (s.d.). Doença de Parkinson
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